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Leila Slimani: “Gosto da vida que escolhi ter, de estar sempre em viagem, de viver entre mundos”

Leila Slimani: “Gosto da vida que escolhi ter, de estar sempre em viagem, de viver entre mundos”

Nasceu há 43 anos em Rabat, viveu em Paris e desde 2021 que está em Lisboa. Nesta entrevista à VISÃO, que decorreu na biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga, onde costuma escrever, Leila Slimani conta que achou em Portugal a “calma” e a “tranquilidade” que, na capital francesa, já não conseguia encontrar. Também diz que foi em Lisboa que voltou a ver o “horizonte” da sua infância marroquina. Ao publicar Levarei o Fogo Comigo, acabado de chegar às livrarias portuguesas numa tradução de Tânia Ganho, a autora completa uma trilogia sobre três gerações de mulheres que é também um retrato impressivo do mundo, da história de uma família e, em particular, da condição feminina nas últimas décadas. “Julgo que as mulheres não estão disponíveis para voltar atrás. Vão manter tudo o que conquistaram”, argumenta.

Chegou ao último volume da trilogia iniciada com O País dos Outros. O facto de este livro contar a história da sua geração tornou-o mais fácil de escrever ou, pelo contrário, foi o mais difícil?Foi o mais difícil, mas não sei explicar porquê. Nem sei explicar porque é que tenho essa sensação. Não sei se tem a ver com a época que estou a relatar, com o assunto, ou se, simplesmente, se deveu ao meu cansaço, ao estado em que estava quando o escrevi. Mas a verdade é essa, este foi o mais difícil de escrever.

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